Por Ana Lucia Montel, Fabrício Araújo, Rafaela André, Sandeivyde Alves.
Já é possível ter acesso ao Plano de Governo de cada um dos cinco candidatos ao Governo do Estado de Roraima pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O documento mais curto conta com duas páginas e pertence ao candidato Fábio Almeida (PSOL), o mais extenso tem 36 páginas e pertence a Anchieta (PSDB).
Alguns planos contêm propostas especificas para esporte, lazer, direitos humanos, mulheres e cidadania e todos tratam de economia, educação, saúde e segurança. Nosso grupo preparou um resumo com os principais pontos do plano de governo de Telmário Mota.
O Plano de Governo de Telmário Mota (PDT) é denominado de 14 compromissos. Em relação à saúde, parte das ideias é redimensionar os serviços em três regiões, assim como também pretende racionalizar e redimensionar a rede de prestação de serviços e a promoção de padronização da prática médica. Investir na capacitação e aumento dos profissionais da área, estimular a integração e prestação de serviços entre o governo e municípios.
O plano de segurança é integrar a Polícia Civil e Polícia Militar, criar policiamento comunitário e especializado, além de modernizar os meios de controle de acesso aos presídios com monitoramento do uso de telefones e obrigatoriedade de equipamentos de scanner e raio-x em todas as unidades.
Entre as propostas para educação está a bonificação para professores e funcionários de escolas que apresentarem melhoria do índice básico de desenvolvimento. A implantação da política de formação cidadã na rede estadual, novos concursos públicos, qualificação continuada e estruturação, regionalização da merenda escolar, ensino médio de tempo integral, inovações tecnológicas, criação de bibliotecas, rede de internet nas escolas, recuperação da infraestrutura.
No cenário econômico, Roraima possui 49% do PIB provindo do setor público. O texto trata do apoio ao setor privado, sendo que as propostas de incentivo são: Disponibilização de lotes do distrito industrial como incentivo às empresas de políticos e de laranjas. Outra proposta é a criação da política estadual de turismo em parceria com a iniciativa privada e a capacitação e benefícios fiscais aos microempreendedores.
Por outro lado, apoia a produção sustentável da atividade agropecuária e o desenvolvimento sustentável. Da mesma forma, afirma que os gastos do atual governo são altos, por investimento errados e a compra de produtos que poderiam ser produzidos no Estado; Ou seja, a falta de desenvolvimento estadual está ligada a uma má administração. Visa desenvolver projetos de extrativismo e a criação de programas estaduais de desenvolvimento da agricultura familiar. Apresenta o desenvolvimento sustentável e territorial como uma solução, devido ao potencial agrícola, relevo favorável, boa insolação.
Críticas ao plano
As propostas afirmam que Roraima precisa ser reconstruída através de soluções de governabilidade, e que o estado precisa iniciar um novo ciclo político, social e econômico. Ele propõe que o cidadão seja o protagonista em um processo de reconstrução.
Telmário afirma que os altos salários dos servidores públicos comparados com os salários do setor privado contribuem para a desigualdade da distribuição de renda em Roraima, e que as despesas com pessoal no estado comprometeram grande parte da receita estadual;
A busca pelo estimulo á integração e prestação de serviços entre o governo e os municípios, atualmente isso ocorre quando o governo e prefeitura pertencem ao mesmo grupo político, algo difícil, pois a política roraimense é movida por interesses políticos comuns e vontades partidárias, e isto gera prejuízos a população.
Outra problemática é gerar recursos para investimentos na educação. Suas propostas demandam recursos exacerbados e parcerias.
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