Por: Caio Guimarães
O Estado de Roraima tem se destacado entre os Estado do Brasil de forma célere na vacinação para com a população. O Governo Federal enviou para Roraima, dia 18 de janeiro de 2021, 87.720 doses da vacina CoronaVac produzida pelo Instituto Butantã, e após a chegada da primeira remeça o Estado já recebeu mais quatro remeças, que consistem na variação das duas vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, sendo elas: a CoronaVac e a AztraZeneca-Oxford. Todas as doses que chegam ao Estado já foram enviadas para os 14 municípios e capital, através de uma logística desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde de Roraima – SESAU. O número corresponde à proporção da população de cada município.
Em entrevista ao Secretário de Estado da Saúde, Marcelo Lopes, foi relatado todas as informações que transparecem o plano de vacinação para o Estado de Roraima. O secretário informou que a ideia governamental é dar uma celeridade a imunização geral de toda a população. Com toda a logística feita pela Secretaria de Saúde, os municípios pertencentes ao Estado, estão recebendo as doses da vacina de acordo a população local. Ao ser questionado sobre os anúncios de que o Governo de Roraima tem pretensões de imunizar a população roraimense em apenas dois meses, perguntei qual seria a principal estratégia para tamanha pretensão. O mesmo disse que foi feita uma solicitação significativa para o Ministério da Saúde, onde visa o recebimento de mais doses das vacinas CoronaVac e a AztraZeneca-Oxford, solicitação feita no fórum dos governadores em Brasília e que foi atendida pelo Ministro da Saúde, General Pazuello. “A partir de março, o Ministério da Saúde projeta um aumento significativo da distribuição: quarenta e seis milhões de doses, que serão distribuídas entre os Estados levando em conta os critérios de população prioritária. Temos feito um trabalho recorde em vacinação e por isso estamos sempre entres os primeiros lugares no país”, explicou o secretário Marcelo Lopes.
Para o fisioterapeuta, Werkly Carvalho, de 25 anos, é de extrema responsabilidade governamental a agilidade de imunização de toda a população. E que se é divulgado nos veículos de comunicação que a pretensão é imunizar a todos em pouco tempo, que possa bater os números que de vacinas que chegam, com os números de aplicações e distribuições. O mesmo faz parte da linha de frente e como profissional de saúde, já recebeu a aplicação das duas doses. “Sinto-me valorizado enquanto profissional e é um grande reconhecimento para com o nosso trabalho interrupto nessa terrível pandemia. Porém se a intenção é realmente ter a população roraimense toda imunizada, o Governo do Estado deve adotar uma medida de vacinação em massa”, disse Werkly Carvalho.
A Coordenadora de Vigilância em Saúde de Roraima, Valdirene Oliveira, disse que a atual situação das salas de vacinações do Estado tem sido monitorada pela Secretaria de Saúde, onde o intuito de tal monitoramento é combater e evitar que tenham casos de fura fila. A distribuição dos imunizantes foi encaminhada para a capital do Estado e os 14 municípios, envolvendo a área rural e comunidades indígenas.
“Toda a nossa articulação com as esferas municipais tem como principal objetivo a celeridade na imunização da população prioritária, todas as novas remeças dos imunizantes que chegam a Roraima, é feito uma contabilidade para a distribuição e as demais doses são armazenadas em temperaturas ambiente no Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização/Vigilância em Saúde de Roraima.”, relatou à coordenadora, Valdirene Oliveira.
Em resposta a toda população, a Secretaria de Saúde, lançou uma plataforma para divulgação dos dados de vacinação contra a Covid-19 aqui no Estado, chamado vacinômetro. Plataforma que apresenta aos interessados, dados da vacina que chegam ao Estado, pessoas imunizadas, doses aplicadas e imunizantes recebidos nos municípios. As informações são alimentadas diariamente na plataforma e que a partir das informações expostas ao site, à secretaria envia os números para o Ministério da Saúde.
A Assessoria de Comunicação do Núcleo Estadual do Programa Nacional de Imunização – ASCOM/PNI relatou que não desenvolve os calendários de vacinação dos grupos prioritários, pois em qualquer momento pode ter alterações de acordo o número de pessoas que vão indo se imunizar.
Os leitores que se interessarem em acompanhar todos esses dados e números, podem acessar ao vacinômetro, através do QR-Code que está abaixo.
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