Por Felipe Lopes
Esses vídeos exemplificam o quão agressivo, machista e desrespeitoso os ditos nada isentos “jornalistas” foram com a candidata a vice-presidência Manuela D’Ávila e o relato da mesma sobre o machismo sentido por ela. Na entrevista acima Manuela é interrompida 62 vezes por jornalistas no programa roda viva. No vídeo é visível que todos ali parecem estar contra Manuela, e aparentam estar ali não para ouvi-la e deixa-la compartilhar sua opinião, mas sim para rebater, desmentir e atrapalhar quase tudo o que ela respondeu.
O sentimento que fica após ver o vídeo é de indignação, justamente pelo que Manuela passou, na questão de ser interrompida, de ser tratada com claros deboches e risadas, e no fato de quase não poder completar nenhuma frase.
Não desejo me prolongar por justamente não possuir local de fala em relação ao machismo sofrido pois somente quem passa por isso consegue exemplificar em palavras o sentimento que tal situação desencadeou mas alerto sim quanto em relação à forma como a mulher é tratada na política. Outra figura política feminina claramente vítima do machismo foi a prefeita de Boa Vista Teresa Surita. No qual a mesma chegou a ser agredida e interrompida de finalizar uma entrevista que dava a uma rádio local. Finalizando o breve texto apenas quero alertar pelo machismo escrachado na política não só nesses dois exemplos mas em diversos mais casos, e alertar pelo perigo que ele representa para todos na sociedade.
Abaixo segue um vídeo do candidato Ciro Gomes, onde faço das palavras dele minhas, em relação à entrevista na qual Manuela foi interrompida 62 vezes, e em relação ao contexto político geral, e clareando que sim, o machismo é o culpado pelo sofrido por Manuela. Detalhe é que remetendo a um texto anterior, Ciro aqui é mais uma vez dito sincero demais em um bom sentido logo ao fim do vídeo, e é isso que mas faz ter apreço pela opinião do mesmo
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