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Indígenas Warao aprendem técnicas de rádio e podcast em oficina

Oficinas foram realizadas entre os dias 21 de junho e 21 de julho no abrigo para migrantes no Jardim Floresta


Por: Bryan Araújo - Rede Amazoom - Roraima em Tempo

Oficina foi promovida pela Fundação Pan-Americana de Desenvolvimento e pelo Rede Amazoom – Foto: Bryan Araújo

Indígenas venezuelanos da etnia Warao, residentes no abrigo para migrantes do bairro Jardim Floresta, na zona Oeste de Boa Vista, participaram entre os dias 21 de junho e 21 de julho de uma oficina sobre técnicas de rádio e Podcast.


A Fundação Pan-Americana de Desenvolvimento (PADF) e o Rede Amazoom promoveram a oficina. As atividades foram realizadas através do Programa Integrando Horizontes, iniciativa de apoio a grupos em situação de vulnerabilidade socioeconômica.


No total, 16 indígenas Warao tiveram a oportunidade de participar das aulas. Além disso, foram oito encontros, divididos entre atividades práticas e teóricas.


Há sete meses em Boa Vista, Amarílis Tovar, 27 anos, descreveu a experiência de participar da oficina como um momento de conhecimento e aprendizagem.


Ainda de acordo com ela, o curso mostrou as possibilidades de atuação de indígenas Warao com programas de rádio e Podcast.


“Eu nunca tive a chance de participar de um curso desses antes, quando estava na Venezuela, mas aqui eu consegui aprender como funciona e fazer parte do meu próprio programa. Meu sonho é seguir produzindo na área do rádio e me profissionalizando cada vez mais ”, relatou.


Na oficina, os alunos puderam conhecer conceitos, definições e possibilidades do podcast e rádio. Eles também estudaram técnicas de produção de roteiro, narração de história, entrevista, formatos e de edição de programas de áudio.


Conforme o coordenador do Rede Amazoom, Vilso Junior Santi, o objetivo da oficina foi apresentar o Podcast e o rádio como uma ferramenta que permite potencializar vozes.


“O resultado foi positivo e surpreende, principalmente considerando as dificuldades de trabalhar com indígenas migrantes que não falam português. Superado esse desafio, a oficina foi uma experiência prática muita positiva, mostrando as potencialidades das ferramentas de comunicação”, concluiu.

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