Por Bárbara Silva, Felipe Lopes e Sol Moraes.
Nessa era de tecnologia, redes sociais e imediatismos muitos candidatos têm adotado uma postura mais direta em contato com os eleitores. Por causa da falta de verba em sua campanha o candidato ao Governo de Roraima Fábio Almeida, filiado ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), decidiu usar essa ferramenta a seu favor.
Apesar de ter pessoas que o ajude com a agenda e algumas dicas de marketing, o candidato cuida pessoalmente da sua campanha como um todo, desde a área de comunicação, reuniões e pedidos de votos nas residências.
“As postagens nas redes socais, os vídeos para os programas eleitorais, é tudo eu que elaboro e faço, não tenho nenhuma equipe fixa para fazer o trabalhou”, declarou Fábio. A falta de recurso impede o candidato de poder pagar uma equipe de assessoria. Segundo ele a sua campanha tem um orçamento de 14 mil reais que ele procurou investir em outras questões.
“Como já tenho conhecimento e afinidade na área de comunicação decidi fazer eu mesmo, mas confesso que gostaria ter condições para construir uma equipe que me ajudasse nessa caminhada”, contou.
O candidato usa suas próprias redes sociais para divulgar o seu trabalho. Um ponto positivo sobre essa forma de campanha é a proximidade com os eleitores. No entanto, é fácil confundir os limites e pode atrapalhar na hora de organizar o conteúdo. Além do que, o material produzido se comparado com outros candidatos que possuem uma equipe, deixa a desejar.
Fábio também possui um site para divulgar suas propostas e apresentar as temáticas. Porém, a cor utilizada, vermelho, afasta ao invés de chamar o eleitor para conhecer mais, pois incomoda os olhos por ser uma cor muito forte e chamativa.
Em uma pesquisa realizada pela nossa equipe nas redes sociais, 71% dos participantes da enquete disseram não conhecer o candidato, apenas 29% conheciam a opção de voto para o governo do Estado.
Apesar dos conhecimentos na área, detalhes são decisivos nesse jogo político, e o discurso, o marketing e a divulgação da imagem é essencial para se tornar conhecido. Apesar dos esforços do candidato, a falta de uma equipe atrapalha esse quesito, além de sobrecarregá-lo com tarefas.
“É exaustivo, eu acabo tendo que fazer todo o trabalho, desde pedir votos, visitas nas casas por casa, sem contar com o trabalho de assessoria”, finalizou.
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