Por Sol Moraes, Bárbara Silva e Felipe Lopes
Biografia - Nascido em 20 de janeiro de 1975, no município de João Pessoa, Paraíba, o servidor Público Federal da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Fábio Gonçalves de Almeida, de 43 anos, mora em Roraima desde os seus 15 anos de idade. Casado e pai de três filhos, Fabio é formado em História pela Universidade Federal de Roraima (UFRR), com especialização em Gestão Ambiental pelo Centro Universitário Claretiano.
No ano de 2015 retornou ao curso de Comunicação Social - Jornalismo, também na UFRR, que havia abandonado em 2001. A previsão para finalizar o curso é no ano de 2019. Em 2005, trabalhou como Secretário de Saúde do município do Cantá – Roraima e entre 2014 e 2015, assumiu a Superintendência da Funasa no estado.
Trajetória Política - Começou sua carreira no meio político em 1997, como presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRR, mas desde 1995 era responsável por organizar os centros acadêmicos. Desde então esteve envolvido em diversos movimentos sindicais, como as organizações sociais de agricultura familiar, catadores de materiais recicláveis, pescadores, etc.
Com um patrimônio de R$ 61.000,00 (sessenta e um mil reais) apresentado à Justiça Eleitoral, essa é a primeira vez que Fábio Almeida se candidata ao cargo de Governador de Roraima, porém já havia concorrido para as funções de deputado estadual, no ano de 2002; e em 2012, para vereador do município de Boa Vista, capital do estado, mas em nenhuma das situações conseguiu ser eleito.
Por que concorrer ao cargo de Governador de Roraima?
Lançado pelo Partido Socialista (PSOL), Fábio é o candidato da coligação "Frente de Esquerda Socialista", que é composta pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB), além do PSOL. Com o cargo de vice ocupado pela advogada Érica Marques, de 37 anos, candidata do mesmo partido, Almeida decidiu inscrever a sua candidatura pelo fato da alta exclusão social que existe dentro do Estado de Roraima.
De acordo com o candidato, essa iniciativa é justamente uma maneira de combater esses privilégios estabelecidos para corporações públicas e privadas que afetam boa parte da sociedade, deixando os em situação de risco social permanente, como o descaso em torno dos serviços públicos de saúde, educação e segurança.
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