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Foto do escritorBryan Chrystian

ELEIÇÕES 2018 - Faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço

Atualizado: 12 de dez. de 2018

Por Rodrigo Litaiff

(Foto - Blog do Expedito Peronnico) Suely Campos, governadora de Roraima

Se conselho fosse bom, não seria dado, seria vendido. Mas qual conselho poderia ser dado pela atual governadora de Roraima ao novo eleito para o cargo no quadriênio 2019/2022?


Em tese, a atual gestora tem staff político; já teve experiência própria no “ramo”, não é leiga, pois tem formação acadêmica, é roraimense e conhece a realidade local, é casada com um dos personagens mais influentes na política roraimense, enfim, de alguma coisa deve saber, já que é a primeira mulher eleita para o cargo aqui no Estado.


Como a campanha já passou vamos pular a parte das promessas e ir para a fase de “execução do plano de governo”, e especular o que de fato pode ser cumprido e de qual forma será executado pelo futuro governador.


“Me diga com quem andas e eu te direi quem és”. Ser filho, sobrinho, cunhado, genro, não parece ser um bom requisito para ocupar um cargo no primeiro escalão do governo. Família é muito importante, mas desde que não esteja na sala ao lado dentro do palácio Senador Hélio Campos. O ideal mesmo é que a pessoa escolhida tenha como pré-requisito, competência técnica e experiência para exercer a função, isso já é um começo pra um novo governo e evitar problemas.


Num cenário tão caótico como se encontra as finanças do Estado, com atrasos de pagamento de servidores e fornecedores,/ a pressão para que essas pendências sejam regularizadas pode ser grande, então, saber o quê e quando falar, será um bom caminho a ser seguido para evitar que o gestor não tenha que “...detalhar uma coisa que não tem detalhes”.


“A culpa é da gestão passada”, mas isso a população já sabe, caso contrário não trocaria os políticos, então evitar ao máximo usar essa frase como resposta para problemas não solucionados é uma boa aposta.


Cumprir com acordos é sempre muito importante, seja com o povo, sindicatos, até com a justiça, isso evita problemas maiores que a falta de palavra com o eleitor, que por si só já é bem ruim.

Ser um chefe rédea curta seria interessante, saber delegar funções é um sinal de liderança, mas cobrar a execução delas é imprescindível para que o planejamento seja cumprido a risca.


Por mais que se faça um planejamento,/ sempre vão surgir imprevistos - financeiro principalmente. Saber priorizar e dosar a mão para resolver os casos é um malabarismo que todo chefe de estado deve fazer. Aqui em Roraima, nessa nova gestão, principalmente.

Pra isso, planejar com um pensamento de futuro pode ser a saída pra tentar suavizar a tensa situação financeira vivida por quem espera a meses seus salários.

Estamos no que se pode dizer, devendo o cheque especial. A casa pode quebrar.


Minha mãe sempre disse que só não tem jeito pra morte. Até onde vai essa máxima tão brasileira, não sei. Mas nessa situação, só lembro de como soa bonito os economistas falando sobre como usar melhor o décimo terceiro salário e férias... Vale tentar pôr em práticas as orientações dos caras.

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