Mobilização feita nas redes sociais também pedem esclarecimento sobre a criança Yanomami violentada.
Fonte: Reprodução/Redes Sociais
Lideranças indígenas, autoridades, políticos, artistas e influencers digitais aderiram nessa quarta-feira (4) à campanha iniciada nas redes sociais “CADÊ OS YANOMAMI”. O movimento – que consiste em trazer à tona o questionamento por meio de hashtags – surgiu após a Polícia Federal ter encontrado a comunidade de Aracaçá, na Terra Indígena Yanomami, onde viviam 25 pessoas, vazia e queimada.
A comunidade é a mesma em que, de acordo com denuncia das lideranças indígenas no dia 25 de abril, uma menina Yamomami de 12 anos foi sequestrada, estuprada e morta por garimpeiros que exploram ilegalmente a região. Além disso, durante o ataque um bebê de 3 anos de idade caiu no Rio Uraricoera e continua desaparecido.
O caso ganhou repercussão nacional onde milhares de pessoas demonstraram apoio, entre elas algumas lideranças do movimento indígena como Sônia Guajajara, Joênia Wapichana e Glycya Makuxi.
Algumas lideranças foram contatadas pelo Conselho Distrital de Saúde Yanomami e Ye’kwana (CONDISI-YY) a respeito da aldeia que havia sido queimada, os líderes relataram que faz parte da tradição Yanomami queimar o lugar onde um dos membros da comunidade morreu e em seguida partir dali.
A Polícia Federal segue em diligencias para investigar o caso.
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