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Biossegurança no contexto de pandemia

Atualizado: 19 de mar. de 2021

Em campanha institucional do Governo do Estao de Roraima (GOV-RR) em conjunto com a Assembleia Legislativa de Roraima (ALERR), iniciada dia 15.02, em todo o Estado de Roraima, a difusão tem sido arma de sensibilização e orientação da sociedade roraimense.


O tema central sobre a biossegurança é apresentado para a população com o tema: “Guerra contra a Covid-19”, a campanha começou a ser divulgada nas redes sociais e nos veículos de comunicação. O médico Mauro Assato, integrante da equipe médica da linha de frente do Hospital Geral de Roraima (HGR), destaca: “Estamos em guerra conta um vírus terrível”.


Usar máscaras e manter o distanciamento social são alguns dos procedimentos de guerra contra a crise sanitária mundial.


E esse diálogo com a sociedade continua em todo vídeo para evidenciar os vários procedimentos, que garantam o bem viver e orientam para os procedimentos adequados e os cuidados a serem adotados por toda a população, como evitar aglomerações sociais, evita a propagação do vírus.


Tendo por objetivo o processo de transformação comportamental e a participação nas tomadas de decisões coletivas relevantes para colaboração direta pelos cidadãos e cidadãs, a fim de eliminar a covid 19.


A saúde pública vive um dos maiores desafios, porque o colapso do Sistema Único de Saúde (SUS) são iminentes frente à saturação da capacidade de suporte pelo aumento de novas internações, conforme observado em estudos científicos realizados pela Fundação Osvaldo Cruz - FIOCRUZ.


Os protocolos de saúde coletiva são considerados pelos especialistas da saúde como: “Regras de Ouro” (lavar as mãos, usar mascaras, manter o distanciamento social), assim os desafios para ultrapassarmos essa época de pandemia vivenciada por todos, precisam ser seguidas para a guarnição social.




A utilização de equipamentos médicos podem auxiliar ao monitoramento de sintomas da covid 19.


O médico infectologista Joel Terra, ressalta a importância de não promover aglomeração, Terra ressalta: “não baixe a guarda, mesmo que tenha tomado a vacina, principalmente pelo registro da variante em transmissão comunitária da P1 e outras variantes, identificadas pela FIOCRUZ em pesquisa recente, evitando novos picos da doença”. Lavar as mãos, manter o distanciamento social, usar máscaras são as iniciativas básicas a serem seguidas, orientações reforçadas por médicos infectologistas.


Conter o avanço do coronavírus requer a incorporação de todas as medidas de prevenção, para que assim as variantes com mutações sejam erradicadas, e evitar a infecção dessa enfermidade.


Juntos vamos atravessar esta época de pandemia e com a tomada de consciência, as medidas de prevenção e a vacinação em ampla escala de imunização, alcançarmos a defesa coletiva necessária para a proteção da saúde de todos.




Em entrevista junto a médica da linha de frente Dra. Juliana Gomes, alguns esclarecimentos foram compartilhados, confira:


Repórter: Após a vacinação a pessoa já está completamente imunizada?

Dra. Juliana Gomes: Sabemos que mesmo com o advento da vacina ainda necessitamos manter o distanciamento, uso de máscaras e higiene das mãos, pois a vacina não é 100% eficaz.


Repórter: As aglomerações podem compromoter o plano de imunização previsto?

Dra. Juliana Gomes: Pois bem, o problema das aglomerações é a cadeia de disseminação da doença, uma pessoa contaminada pode contaminar todos que estão ao seu redor, e esses por sua vez contaminam outras pessoas e por aí vai.


Repórter: De que forma as aglomerações afetam a sociedade?

Dra. Juliana Gomes: Entre esses contaminados estão pacientes que infelizmente são do grupo de risco (obesos, hipertensos, diabéticos, cardiopatas, renais crônicos..) e acabam por desenvolver a forma grave da doença, passando muito tempo hospitalizados, e muitas vezes vindo a óbito.


Repórter: Quais as consequências acumuladas pelas aglomerações? E quais as principais recomendações?

Dra. Juliana Gomes: Hoje os nossos hospitais são superlotados por uma grande massa que foi imprudente ou que foram imprudentes com eles de alguma forma.

Portanto, enquanto a vacina não é 100% eficaz pra conferir imunidade a longo prazo, devemos manter o uso de máscaras, lavagem das mãos, uso de álcool gel, e distância de pelo menos 2 metros em locais públicos.


Por Shigeaki Ueki Alves da Paixão - acadêmico de Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, da Universidade Federal de Roraima.

Sob a supervisão da Profa. Dra. Tatiane Hilgemberg Figueiredo - UFRR.

Atualizado em 25.02.2021, às 13h21min. Atualizada em 04.03.2021, às 23h26min. Atualizado em 08.03.2021, às 16h34min.

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