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Até 2021 Roraima terá usina de energia elétrica movida a gás natural

Por Isaque Santiago

A UTE Jaguatirica II terá capacidade de produzir em um ciclo combinado 140,83 MW de energia, atendendo 77% do consumo do estado



Foto: Isaque Santiago | Segunda audiência pública para apresentação do projeto de instalação da UTE Jaguatirica II


A partir de 2021 Roraima vai contar com uma usina termelétrica movida a gás natural, a Jaguatirica II. Em pleno funcionamento, a unidade terá condições de atender 77% do consumo energético de todo o estado, produzindo 140,83 megawatts. O gás utilizado para a produção da energia será proveniente do campo Azulão, localizado no Amazonas. Já a usina, será instalada em uma área de próximo à BR 174, por trás da Embrapa.


A Eneva, empresa responsável pelo empreendimento, foi uma das vencedoras do Leilão para Suprimento a Boa Vista e Localidades Conectadas, realizado no dia 31 de maio, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).


A energia será produzida em um ciclo combinado. Isso significa que o vapor gerado na turbina à gás será utilizado para aquecer a água, gerando vapor de água que será utilizado para mover uma turbina, gerando mais energia sem utilizar mais gás natural no processo, resultando em maior eficiência.


O gás será produzido no Campo do Azulão, a cerca de 210 km a leste de Manaus, liquefeito em uma usina de tratamento para estocagem e transportado em tanques criogênicos por mais de mil quilômetros de rodovias até a UTE Jaguatirica II, em Boa Vista. Na usina, a energia produzida será interligada à rede de transmissão elétrica já existente. Esse tipo de energia reduz em até 99% a emissão de óxidos de nitrogênio e até 36% de redução na emissão de CO2.





Como parte do processo legal para instalação da UTE em Roraima, foram necessárias duas audiências públicas com a Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) e a população para debater e discutir os impactos ambientais do empreendimento.


A primeira audiência foi realizado no dia 17 de outubro e a segunda no dia 18 de novembro. Nas audiências também foram informados os prazos e cronograma de início da obra que tem previsão de término para 2021. O gerente geral de saúde, segurança e meio ambiente da Eneva, Gerson Scheufler, ressalta a importância das audiências públicas.





A Femarh é a responsável pela fiscalização de todo o processo de instalação da UTE Jaguatirica II, a estatal esteve presente desde o leilão, nas audiências públicas e também deverá acompanhar de perto todo o processo de instalação e em seguida o efetivo funcionamento. O presidente da instituição, Ionilson Sampaio, ressaltou a importância do acompanhamento de todo esse processo.






Quanto à escolha do local para instalação da UTE Jaguatirica II, alguns critérios foram levados em consideração. O primeiro deles foi a ausência de unidade de conservação, terras indígenas e áreas protegidas. Scheufler afirmou a área também não está em uma zona de expansão urbana. “Também levamos em consideração a infraestrutura existente, a estrutura rodoviária e disponibilidade de recursos hídricos fornecidos à UTE”, disse.







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