Aedes Aegypti: 460 casos de doenças transmitidas pelo mosquito são registradas em Roraima.

Dentre os números, 356 casos notificados são de dengue, 85 de chikungunya e 19 registros de zika.

O trabalho inclui como o reforço das ações nos municípios em situações mais críticas para a infestação do mosquito.

Nos primeiros quatro meses deste ano foram notificados 460 casos de arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, dos quais 356 casos foram de dengue, 85 de chikungunya e 19 registros de zika, no estado de Roraima. De acordo com a gerente do núcleo, Rosângela da Silva Santos, os dados mostram que nove municípios apresentam baixa incidência de transmissão, quatro mostram média incidência e os municípios de São João da Baliza e Rorainópolis apresentaram alta incidência para notificação da doença, e por isso receberam o reforço das ações.

O trabalho inclui como foco o reforço das ações nos municípios com situações mais críticas para a infestação do mosquito, onde as equipes do Núcleo Estadual de Controle da Febre Amarela e Dengue ( NCFAD) realizaram a intervenção. No mês de abril, o trabalho foi realizado em São João da Baliza e em maio as equipes estariam em Rorainópolis.

"Precisamos concentrar as ações nas áreas onde existe uma necessidade de atenção maior. Começamos pelo munícipio de São João da Baliza neste fim de semana, onde durante três dias realizamos o trabalho intenso com a identificação de criadouros e eliminação dos ambientes, além da sensibilização da comunidade.", destacou.

As ações são realizadas de forma conjunta com as equipes municipais de cada município, envolvendo diversos profissionais que atuam divididos em equipes, com a utilização de carro fumacê. ( Foto: Divulgação).

O foco é percorrer todos os bairros do município, além dos veículos que são utilizados pela equipe de solo com bombas costais, para alcançar as residências onde o acesso é difícil.

"As atividades com os carros fumacê são utilizadas conforme critérios epidemiológicos, com a finalidade de complementar o trabalho diário que as equipes municipais já realizam, mas a melhor forma de se proteger contra o mosquito é prevenir as picadas e manter a residência e as calhas sempre limpas, tonéis e caixas d'água fechados, garrafas sempre viradas com a boca para baixo, lixeiras bem tampadas e ralos limpos, além de semanalmente preencher pratos de vasos de plantas com areia.", esclarece Rosângela.

Fonte: Folha Web.