Por: Juliany Raposo e Sandeivyde Alves
Há dois anos com o agravamento da crise e dos conflitos na Capital venezuelana, Betzabel Fajardo de 33 anos veio para Roraima: “ Saí de Caracas de ônibus e vim para Boa Vista por conta da situação que se encontrava e se encontra meu país. Meu ex-esposo veio antes, conseguiu trabalhar e alugar um quarto para nós”.
Na Venezuela Betzabel não trabalhava, apenas o ex-marido tinha emprego. O que ajudava ela eram auxílios de programas sociais do Governo Venezuelano. Aqui em Roraima a imigrante trabalhou por um ano em uma padaria.
Agora ela está desempregada, há um ano. Ela vive com as filhas em uma barraquinha feita de lona no bairro Aracelis: “A situação é difícil, meu ex-esposo também traz roupas e alimentos para nossas filhas”. Betzabel compartilhou que não compra roupas novas faz um ano, desde que parou de trabalhar na padaria.
Ela acredita que o futuro dela vai melhorar com a educação das filhas: “O melhor foi conseguir escola para minhas filhas. As duas mais maiores estudam em colégio estadual e a mais nova em escola da prefeitura”. Suas duas filhas mais velhas estudam na Escola Estadual Professor Severino Cavalcante, no 7° ano do ensino fundamental e 1° ano do ensino médio. E a menor na Escola Municipal Branca de Neve. As escolas ficam em outros bairros e as crianças vão de bicicletas.
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